O maior inimigo da bolsa no curto prazo

A percepção de boa parte da população é a de que a bolsa brasileira tem sido um péssimo investimento nos últimos anos. Essa visão é equivocada. O fato de o principal índice da bolsa brasileira – o Ibovespa – ter ido mal não significa que a “bolsa brasileira” também teve mau desempenho. Vários gestores de ações conseguiram bons resultados nos últimos anos. Mas a situação mudou a partir de meados de 2013. Logo, em 2014, o cenário é mais desafiador para esses gestores. A normalização da política monetária americana com a redução gradual das compras compulsórias de títulos públicos provocou a desvalorização das moedas de diversos países emergentes. Não foi diferente com o real. A depreciação de nossa moeda, com efeito inflacionário, combinada com a situação fiscal frouxa levou o Banco Central a iniciar a elevação dos juros primários da economia a partir de abril de 2013. Desde então, a taxa Selic passou de 7,25% para 10,5%. De acordo com consenso de mercado, existe a expectativa de novas elevações nas próximas reuniões do Copom. Assim, a subida dos juros é o maior entrave à apreciação da bolsa no curto prazo. Veja como a política monetária teve forte influência sobre a bolsa brasileira nos últimos 5 anos.

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